O Progressistas (PP) tomou a decisão de “liberar” André Fufuca de suas obrigações partidárias, afastando-o da vice-presidência nacional e da direção do partido no Maranhão. A medida ocorre após Fufuca se recusar a deixar a Esplanada dos Ministérios, desobedecendo a um pedido de Ciro Nogueira, que tem defendido uma postura de oposição ao governo de Lula.
A ação do PP parece buscar reafirmar sua coerência ideológica, mas o momento da decisão indica uma disputa por espaço político, em vez de um compromisso com os princípios do partido. Por outro lado, Fufuca parece ter conciliado sua posição com o governo federal, reconhecendo em uma recente agenda no Maranhão que cometeu um erro ao apoiar Jair Bolsonaro em 2022 e confirmando sua lealdade a Lula, mesmo que tenha que “se sacrificar” por isso.
Embora tenha perdido sua posição no partido, Fufuca conseguiu assegurar sua permanência no governo e, consequentemente, saiu-se bem na mídia.

























