Em 2024, um em cada quatro lares brasileiros ainda enfrenta algum grau de insegurança alimentar. Embora o número tenha diminuído, permanece elevado para uma nação que investe bilhões em programas sociais há duas décadas. As estratégias do presidente Lula para erradicar a fome em nível global não se mostraram eficazes em seu próprio país.
O Partido dos Trabalhadores (PT) desenvolveu uma rede de benefícios sociais que aliviam a questão, mas não a abordam diretamente. A fome, em nosso contexto, não resulta apenas de falta de generosidade, mas é derivada de um sistema produtivo que é caro, ineficiente e dominado por interesses privados. Enquanto reformas estruturais permanecem intocadas no Congresso Nacional, discursos moralistas e promessas de taxar os ricos substituem ações concretas.
A retórica pode gerar aplausos, mas a realidade é que muitos brasileiros ainda se deparam com pratos vazios. Lula enfatiza na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) a importância de um esforço coordenado entre as nações para combater a fome.
























