Terça, 11 de novembro de 2025

AVC: Mortes a Cada Seis Minutos no Brasil e Seus Custos Alarmantes

AVC: Mortes a Cada Seis Minutos no Brasil e Seus Custos Alarmantes
Foto: Prefeitura de João Monlevade

O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como derrame, se torna uma das principais causas de morte e incapacidade física globalmente. Dados da consultoria Planisa revelam que, a cada 6,5 minutos, uma pessoa sucumbe ao AVC em nosso país.

Os dados ainda mostram os custos hospitalares relacionados a essa condição no sistema de saúde brasileiro. Entre 2019 e setembro de 2024, o país registrou 85.839 internações, com uma permanência média de 7,9 dias por paciente, resultando em mais de 680 mil diárias hospitalares.

Das diárias, 25% foram em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 75% em enfermarias. Os gastos acumulados nesse período chegaram a R$ 910,3 milhões, com R$ 417,9 milhões em diárias críticas e R$ 492,4 milhões em diárias não críticas. Somente em 2024, até setembro, o montante já ultrapassava R$ 197 milhões.

O levantamento destaca que, nos últimos anos, os custos aumentaram constantemente, dobrando entre 2019 e 2023, subindo de R$ 92,3 milhões para R$ 218,8 milhões. O crescimento está associado ao aumento no número de internações, que saltou de 8.380 em 2019 para 21.061 em 2023.

Entenda o AVC

Segundo o Ministério da Saúde, o AVC ocorre quando os vasos que levam sangue ao cérebro se obstruem ou se rompem, resultando na paralisia da área cerebral afectada. Predomina entre homens e a rapidez no diagnóstico e tratamento oferece melhores chances de recuperação.

É vital estar atento a sinais como:

  • Confusão mental;
  • Alteração da fala e compreensão;
  • Alteração na visão (um ou ambos os olhos);
  • Dor de cabeça súbita e intensa;
  • Alteração do equilíbrio ou tontura;
  • Fraqueza ou formigamento em um lado do corpo.

O diagnóstico é realizado através de exames de imagem que identificam a área do cérebro lesionada e o tipo de derrame (isquêmico ou hemorrágico). A tomografia computadorizada é o método mais comum, mostrando sinais iniciais de isquemia.

Os fatores de risco incluem: hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, idade avançada, sedentarismo, uso de drogas ilícitas e histórico familiar, além de ser do sexo masculino.

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