A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China está remodelando o cenário do comércio internacional, criando um ambiente repleto de incertezas. As tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump e as retaliações da China, especialmente em relação às terras raras, estão afetando as cadeias produtivas globais, que vão da construção naval à tecnologia.
Na sombra dessa disputa, países como México e Índia são forçados a tomar decisões estratégicas, enquanto a União Europeia reevaluam sua própria agenda comercial. Essa disputa, que é mais política do que econômica, reduz o ritmo de crescimento das duas principais potências e prejudica a confiança nos mercados.
Um dos efeitos colaterais visíveis dessa dinâmica é o retorno do protecionismo, que se torna uma tendência crescente, e a consolidação da Ásia como novo centro econômico global.
Ao fim das contas, a conta dessa guerra não é paga apenas por estas nações, mas pelo mundo todo, que se vê diante do desafio de crescer enquanto enfrenta o fogo cruzado das potências.
