Terça, 11 de novembro de 2025

Festival Flitabira apresenta exposição ‘Oriará’ sobre ancestralidades em Itabira

Festival Flitabira apresenta exposição 'Oriará' sobre ancestralidades em Itabira
Foto: Divulgação/HB Audiovisual

A quinta edição do Festival Literário Internacional de Itabira traz de volta a exposição “Oriará – Arte e Educação em Movimento”, que será realizada no hall da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade de 29 de outubro a 2 de novembro. A mostra reúne trabalhos de artistas de diferentes regiões de Minas Gerais, promovendo um diálogo sobre identidade, território, oralidade e modos de viver que estão ligados às raízes indígenas e afro-brasileiras.

A visitação será aberta ao público com horários ampliados durante o festival: de quarta a sábado, das 15h30 às 21h30, e no domingo, das 10h às 15h. Visitas guiadas estão previstas ao longo de todo o período da exposição.

A curadoria está a cargo do Programa Educativo do Memorial Minas Gerais Vale, que desenvolve a mostra dentro do projeto Memorial Vale Itinerante. Antes de retornar a Itabira, a exposição percorreu cidades como Belo Horizonte, Jaíba, São Gonçalo do Rio Abaixo, Brumadinho e Barão de Cocais, atingindo um público de mais de 45 mil visitantes.

A proposta é apresentar diferentes formas de expressão contemporânea. A fotografia de Edgar Kanaykõ Xakriabá, por exemplo, registra os vínculos comunitários e as práticas culturais de seu povo, reforçando a importância do território para os povos originários. O artista Froiid transforma jogos populares em objetos artísticos, abordando memórias e vivências de periferias urbanas. Além disso, a instalação Varal dos Saberes convida o visitante a interagir com questões sobre ancestralidade e a presença indígena e quilombola em Minas Gerais.

Oriará: sentidos e trajetórias

O nome da exposição combina duas palavras de matrizes distintas:

  • “Ori” — termo do iorubá que significa mente e essência, base do nome Orixá
  • “Ará” — do tupi-guarani, relacionado à vida, tempo e surgimento

A união dos termos sintetiza o objetivo da mostra: estimular reflexões sobre a continuidade das culturas indígenas e afro-brasileiras e sua contribuição histórica para o estado.

A curadoria apresenta a exposição em três eixos: Cotidianos, (Re)Existências e Futuros, explorando formas de viver, resistir e projetar caminhos baseados em saberes ancestrais.

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