Desde outubro, estamos observando uma maior circulação do vírus da influenza globalmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a variante da gripe influenza A (H3N2), subclado K, que foi identificado com um caso no México.
A OMS aponta que o surgimento desta variante coincide com o início do inverno no hemisfério norte, período em que há um aumento das infecções respiratórias agudas causadas por vírus típicos dessa época.
Como consequência, a temporada sazonal de gripe poderá chegar mais cedo ao hemisfério sul, podendo afetar o Brasil em 2026, conforme anunciado pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), com picos de circulação durante os meses de junho a agosto.
No entanto, a OMS enfatiza que, apesar do aumento da circulação viral, os dados epidemiológicos atuais não indicam um aumento na gravidade da doença, mesmo com o subtipo representando a evolução dos vírus influenza A. Historicamente, as temporadas dominadas pelo subtipo A (H3N2) estão associadas a um quadro mais grave, especialmente em idosos.
Sintomas da Gripe K
Os sintomas da gripe K se assemelham aos da gripe comum, incluindo:
- Febre alta (acima de 38ºC)
- Calafrios
- Dor de cabeça
- Dores musculares e nas articulações
- Cansaço intenso e prostração
- Tosse seca
- Dor de garganta
- Coriza ou nariz entupido
- Mal-estar geral
O Ministério da Saúde alerta que os sintomas podem variar de acordo com a faixa etária:
- Crianças: A temperatura pode ser muito alta, e podem aparecer linfonodos no pescoço, além de problemas pulmonares como bronquite e bronquiolite.
- Idosos: Muitas vezes apresentam febre, que pode ocorrer sem outros sintomas; geralmente, a temperatura não atinge níveis tão elevados.
A OMS reforça que a vacinação é crucial para prevenir os sintomas mais severos da gripe, especialmente para os grupos de risco.
Em dezembro, a Anvisa definiu as cepas que comporão as vacinas contra a influenza no Brasil em 2026, incluindo o subtipo A (H3N2).
O SUS (Sistema Único de Saúde) tem promovido a vacinação em grupos vulneráveis, como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos, além de permitir a vacinação em trabalhadores da saúde, puérperas, professores, indígenas, pessoas em situação de rua e portadores de doenças crônicas.


























