Quinta, 18 de dezembro de 2025

OMS alerta sobre aumento dos casos da gripe K e sua gravidade

OMS alerta sobre aumento dos casos da gripe K e sua gravidade
Porque a prevenção é o melhor remédio- Foto: Paulo Pinto/ Agência Brasil

Desde outubro, estamos observando uma maior circulação do vírus da influenza globalmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a variante da gripe influenza A (H3N2), subclado K, que foi identificado com um caso no México.

A OMS aponta que o surgimento desta variante coincide com o início do inverno no hemisfério norte, período em que há um aumento das infecções respiratórias agudas causadas por vírus típicos dessa época.

Como consequência, a temporada sazonal de gripe poderá chegar mais cedo ao hemisfério sul, podendo afetar o Brasil em 2026, conforme anunciado pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), com picos de circulação durante os meses de junho a agosto.

No entanto, a OMS enfatiza que, apesar do aumento da circulação viral, os dados epidemiológicos atuais não indicam um aumento na gravidade da doença, mesmo com o subtipo representando a evolução dos vírus influenza A. Historicamente, as temporadas dominadas pelo subtipo A (H3N2) estão associadas a um quadro mais grave, especialmente em idosos.

Sintomas da Gripe K

Os sintomas da gripe K se assemelham aos da gripe comum, incluindo:

  • Febre alta (acima de 38ºC)
  • Calafrios
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares e nas articulações
  • Cansaço intenso e prostração
  • Tosse seca
  • Dor de garganta
  • Coriza ou nariz entupido
  • Mal-estar geral

O Ministério da Saúde alerta que os sintomas podem variar de acordo com a faixa etária:

  • Crianças: A temperatura pode ser muito alta, e podem aparecer linfonodos no pescoço, além de problemas pulmonares como bronquite e bronquiolite.
  • Idosos: Muitas vezes apresentam febre, que pode ocorrer sem outros sintomas; geralmente, a temperatura não atinge níveis tão elevados.

A OMS reforça que a vacinação é crucial para prevenir os sintomas mais severos da gripe, especialmente para os grupos de risco.

Em dezembro, a Anvisa definiu as cepas que comporão as vacinas contra a influenza no Brasil em 2026, incluindo o subtipo A (H3N2).

O SUS (Sistema Único de Saúde) tem promovido a vacinação em grupos vulneráveis, como crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos, além de permitir a vacinação em trabalhadores da saúde, puérperas, professores, indígenas, pessoas em situação de rua e portadores de doenças crônicas.

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