A Receita Federal de Minas Gerais está intensificando as ações de fiscalização sobre bebidas adulteradas ou contrabandeadas em todo o estado, em resposta à crise de intoxicações por metanol registrada no país. Em colaboração com as polícias Militar e Civil, a iniciativa visa atingir toda a cadeia de produção relacionada ao crime organizado, desde a fabricação até a comercialização. Ao longo de 2025, as autoridades mineiras já apreenderam mais de 7 mil garrafas de bebidas falsas.
Além disso, o comércio e os adulteradores que operam em residências também são alvos da operação. A Receita Federal dispõe de canais oficiais para que a população possa realizar denúncias. O trabalho de fiscalização se estende a empresas que atuam na importação, conforme explica Viviane Lopes Franciscani, superintendente adjunta da Receita Federal em Minas Gerais.
A RF sempre fez a operação, mas tem se intensificado em parceria com a PM e outros órgãos. É importante ressaltar que as pessoas quando compram mercadorias sem respaldo ou fiscalização estão colocando as suas vidas em risco. A RF tem alertado sobre o perigo de consumir essas substâncias.
Viviane também ressaltou que a Receita Federal já conduziu sete operações de fiscalização de bebidas neste ano, totalizando a apreensão de mais de 7 mil garrafas irregulares, seja por adulteração ou falsificação.
Até o momento, o Brasil registra 29 casos de intoxicação após ingestão de metanol, sendo a maioria no estado de São Paulo. Em Minas Gerais, uma morte em Ipatinga está sob investigação do Ministério da Saúde, sendo o único caso até agora suspeito no estado.
