Quarta, 12 de novembro de 2025

Anvisa proíbe venda de azeite, sal do Himalaia e chá; saiba mais

Anvisa proíbe venda de azeite, sal do Himalaia e chá; saiba mais
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta segunda-feira (20), a apreensão do azeite extra virgem Ouro Negro. A comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e uso deste produto estão agora proibidos.

O motivo da apreensão se deve à origem desconhecida do azeite, que foi desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O rótulo do produto indica que foi importado pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., empresa cujo CNPJ está suspenso na Receita Federal.

Além do azeite, a Anvisa também suspendeu 13 lotes do sal do Himalaia moído 500g, da marca Kinino, com validade até março de 2027. A suspensão foi depois de um recolhimento voluntário pela fabricante H.L. do Brasil Indústria e Comércio, após análises do Instituto Adolfo Lutz, que apontaram teor de iodo abaixo do permitido. Essa medida é essencial para prevenir doenças relacionadas à deficiência de iodo, como problemas na tireoide e complicações no desenvolvimento fetal.

Outra ação de fiscalização da Anvisa envolve o chá do milagre (também conhecido como Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre), que deverá ser retirado de circulação devido à falta de informações sobre sua composição e classificação. A Anvisa também constatou que o chá estava sendo divulgado nas redes sociais, como Facebook e Instagram, associando-o a supostos benefícios terapêuticos, como emagrecimento e tratamento de doenças. Tal prática é ilegal para produtos alimentícios.

Até a publicação deste texto, as empresas envolvidas não haviam se manifestado.

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