A Força Aérea de Israel voltou a bombardear Rafah, no sul da Faixa de Gaza, após acusar militantes do Hamas de terem violado o cessar-fogo estabelecido pelo presidente Donald Trump, que começou há pouco mais de uma semana.
Os ataques aéreos ocorreram neste domingo, de acordo com fontes de defesa israelenses, em resposta a ataques feitos por militantes que emergiram de túneis na área de Rafah e atacaram soldados israelenses.
No contexto das redes sociais, as Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram que “terroristas dispararam um míssil antitanque e bombardearam as tropas da IDF que estavam trabalhando para desmantelar a infraestrutura terrorista na região de Rafah, conforme o acordo de cessar-fogo vigente”.
O objetivo do ataque israelense foi a destruição de túneis e estruturas militares usadas para atividades terroristas.
“Essas ações terroristas configuram uma violação clara do acordo de cessar-fogo, e as IDF agirão com firmeza”, declarou uma fonte militar.
Embora as agências internacionais de notícias afirmem que o Hamas estava tentando atingir Yasser Abu Shabab, líder de uma milícia apoiada por Israel, ao invés de soldados israelenses, a tensão continua a subir.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deu instruções para que as tropas tomem medidas “enérgicas” contra alvos terroristas na Faixa de Gaza.
Além disso, as IDF emitiram um aviso aos palestinos presentes na região para que evitem entrar em áreas sob controle israelense e que não se aproximem das tropas.
Em árabe, o coronel Avichay Adraae anexou um mapa demonstrando as áreas de Gaza sob controle das IDF e afirmou: “Após as repetidas violações do acordo de cessar-fogo e o ataque perpetrado por elementos terroristas do Hamas nesta manhã, as IDF agirão com grande força contra a infraestrutura terrorista e seus elementos. Reiteramos o nosso aviso: para sua segurança, por conta dos ataques aéreos, permaneçam apenas no lado oeste da linha amarela”.

























