O presidente Lula decidiu reabrir a temporada de fogo amigo, demonstrando sua insatisfação com Gabriel Galípolo, o atual presidente do Banco Central, que mantém a Selic em 15%. Frustrado, Lula autorizou seus aliados a criticarem Galípolo, buscando um culpado para o esfriamento da economia brasileira.
Ao terceirizar a responsabilidade, o Planalto transforma questões de política monetária em discurso político, resultando em uma erosão da autoridade do Banco Central. Essa dinâmica altera a percepção pública, fazendo com que a taxa de juros passe a refletir não apenas a inflação, mas também a desconexão entre o governo e a realidade econômica.
Esse cenário levanta preocupações sobre a autonomia da política monetária e o potencial impacto nas decisões econômicas futuras.

























