Chaiza Leite, que há cinco anos não conseguia expressar sua dor, encontrou sua voz durante o seminário Agosto Lilás, promovido pela Câmara Municipal de Itabira e pela Escola do Legislativo Professor Paulo Neves. Vítima de uma tentativa de feminicídio por parte de seu ex-companheiro, ela relembrou o momento traumático em que foi agredida na frente de seu filho de apenas dois anos. “Eu só me perguntava, só queria saber porque que eu estou apanhando, até hoje eu não sei”, disse Chaiza, com uma voz firme, mas cheia de emoção.
O silêncio que reinou por anos foi resultado do medo e da baixa autoestima, reforçada por frases que lhe diziam que ela não valia nada. “Vivi essa dor silenciosa por cinco anos. Me faltava coragem, me faltava uma rede de apoio”, revelou.
Hoje, Chaliza Leite é a prova de que a reconstrução é possível. Com orgulho de sua trajetória, ela se coloca como aliada de outras vítimas. “A gente precisa primeiro ter esse amor próprio e sair desse convívio com o agressor e buscar, sim, a felicidade. Hoje eu sou capaz, eu me reconstruí e dei a volta por cima”, afirmou.
O testemunho dela se tornou um combustível para que outras mulheres também encontrem força para recomeçar.
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