Sexta, 14 de novembro de 2025

E se Trump decidisse atacar o Brasil? Uma análise ficcional e geopolítica

E se Trump decidisse atacar o Brasil? Uma análise ficcional e geopolítica
Foto: Divulgação/Governo USA

O título acima é apenas uma ilusão criativa. Não existe a menor probabilidade da situação insinuada se concretizar. A narrativa apresentada é, portanto, ficcional. Poderíamos nos perguntar: Donald Trump realmente tomaria essa decisão? Indiscutivelmente, sua autonomia política poderia levá-lo a esse ponto. No entanto, cabe ressaltar que a confusão mental não equivale a uma inteligência crônica limitada.

Agora, vamos adentrar nesse cenário hipotético. Imagine que o STF determina a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro em regime fechado. Nesse contexto, o presidente dos Estados Unidos, descontentado com a decisão da Suprema Corte brasileira, ordena o deslocamento da Sexta Frota em uma demonstração de força nas proximidades do litoral brasileiro. No entanto, essa ação não atinge o efeito desejado, e o governo brasileiro apenas emite um comunicado protocolar de protesto.

A tensão aumenta, e, em um momento de audácia, um míssil “pé de chinelo” atinge Salvador. Essa ação é uma tentativa de causar temor. Contudo, é um grande erro. O evento provocaria uma reação em cascata. A geopolítica mundial estaria em alta tensão, especialmente porque o Brasil não é mero território no mapa, mas sim um país com grande importância estratégica devido ao seu subsolo rico e a sua floresta amazônica, um dos maiores pulmões do mundo.

Uma ação militar contra o Brasil mobilizaria imediatamente aliados, especialmente no contexto do BRICS, onde potências como Rússia e China se posicionariam ao lado do Brasil, potencializando a crise geopolítica em um nível alarmante. Tanto Moscou quanto Pequim são aliados comprometidos, o que tornaria qualquer ataque americano extremamente arriscado.

Em caso de um conflito, o cenário poderia se tornar um dos mais trágicos da história, levando a uma destruição em massa sem precedentes. A questão que surge é: Trump teria coragem de iniciar um desastre tão abrangente? Embora tudo seja possível, poder não sempre significa coragem. A ex-maior democracia do mundo parece estar sob um regime autoritário, com a Suprema Corte e o Legislativo sob controle.

Contudo, Trump ainda não tomou uma decisão drástica por receio da influência de líderes como Xi Jinping e Vladimir Putin. Assim, não deve-se preocupar; o Brasil está seguro de uma invasão norte-americana, o que pode ser mais uma disputa retórica do que qualquer outra coisa. Enquanto isso, o Brasil mantém sua posição, com capacidade para manejar discursos de forma sólida e eficaz.

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